Tuesday, May 22, 2007

Quando lhe beijei selei um pacto de paciência e compreensão, aventura e tentação, insegurança e conformismo. É que nada podia nem deveria fazer com o seu passado e pouco sabia do que me serviria o futuro. Os sonhos não me revelariam o suficiente para abandonar a ansiedade e fechar os olhos sem hesitação. Você me atraía para uma intimidade compartilhada, porém tímida, necessária, mas complexa em seus primeiros passos. Assim guardei teu cheiro em mim, para mim, pelo momento. Continuamos a falar dos outros tão naturalmente por causa do que éramos antes e do que almejamos preservar. Também falamos nele, porque não há ser que escape da idéia. O que me atormenta não é saber que ele existe e sim o entendimento muito claro que possuo dessa realidade amarga.